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A DEPRESSÃO

A DEPRESSÃO

VAN GOGH

Segundo o DSM-IV(diagnostic and statistical manual of mental desorders)
Os 5 sintomas que são fundamentais no seu diagnóstico são:

1-ESTADO DEPRIMIDO;sentir-se deprimido a maior parte do tempo

2-ANEDÔNIA:diminuiçao ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina

3-SENSAÇÃO DE INUTILIDADE OU CULPA EXCESSIVA

4-DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO

INSÔNIAS NOTURNAS E HIPERSÔNIAS DIÁRIAS persistentes que na maioria dos casos nos impossibilita de trabalhar

5-IDÉIAS DE MORTE OU SUICÍDIO ligadas geralmente com a baixa estima

A Depressão (também chamada de transtorno depressivo maior) caracteriza-se por diversos sinais e sintomas, há dois que são essenciais:

1-- Humor sempre baixo, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio; 

2-- Diminuição na capacidade de sentir satisfação ou vivenciar prazer.
A depressão diferencia-se do comportamento "triste" ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por que ela apresenta uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos. Ou seja, depressão não é tristeza. É uma doença que tem tratamento.


CAUSAS DA DEPRESSÃO :

 A-Fatores biológicos como alterações nos níveis de neurotransmissores (principalmente serotonina, acetilcolina, dopamina, epinefrina e norepinefrina) interferem para depressão.
 

B- Alguns hormônios também podem desempenhar um papel importante ainda que isto não esteja muito claro.

C-Atrofias em certas áreas do cérebro (particularmente no lobo pré-frontal) responsáveis pelo controle das emoções e produção de serotonina são responsáveis por distúrbios depressivos importantes.

D- Fatores Psico-sociais, causas físicas (traumatismos),
 
E- Outros fatores relacionados ao desenvolvimento de depressão como; medicamentos betabloqueadores: corticosteróides, anti-histamínicos, analgésicos e antiparkinsonianos podem causar depressão, bem como a retirada de qualquer medicação utilizada a longo prazo.
 
     TRATAMENTO

São exemplos de Tratamentos comuns para a depressão:
 
1-Psicoterapia comportamental -

2-Eletroconvulsoterapia - (A eletroconvulsoterapia (ECT) é utilizada para indivíduos que não tiveram resposta satisfatória ao tratamento
medicamentosos.( aNSIOLITIICOS E ANTIDEPRESSIVOS)

3-Estimulação Magnética Transcraniana -(A Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva (EMTr) ou em inglês Repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) pode ser uma alternativa para os pacientes resistentes aos medicamentos.

4-Suplementos alimentares -

5-Atividades físicas.(Atividades desportivas e sociais  a longo prazo)

6-medicamentos quimicos ou fitoterapicos

7--OUTRAS TERAPIAS
       SINTOMAS

Os Sintomas, geralmente  associados ao quadro depressivo Essenciais para o diagnóstico são:

1-Humor persistentemente rebaixado, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio; ou
Diminuição do interesse e prazer em atividades que antes eram prazerosas
Outros sintomas de depressão incluem:

2-Ansiedade
3-Afastamento de amigos ou pessoas
4-Cansaço e perda de energia
5-Falta de vontade de realizar uma determinada tarefa que progressivamente se alastra ou pode alastrar a muitas outras actividades.
6-Vontade de chorar ou chora às escondidas.
7-Tem maus resultados escolares, devido á incapacidade em se concentrar.
Vontade de ficar só. Afasta-se de tudo e todos.
8-Não querer ouvir barulhos ou querer música ou barulhos em altos berros (pois é uma forma de se alhear e afastar do que se passa à sua volta).
9-Sentimento de tristeza persistente
10-Problemas de auto-confiança e auto-estima
11-Sente-se triste e abatida sem conseguir encontrar algo que a anime ou que lhe consiga despertar interesse.
12-Dificuldade de concentração e de tomar decisões
13-Sentimentos de culpa, desesperança, desamparo, solidão, ansiedade ou inutilidade
14-Alterações no sono; Dificuldades em adormecer, acordar muito mais cedo do que o habitual, dormir em excesso ou pesadelos
15-Medo de executar determinada tarefa; ou medo do que possa acontecer se falhar. Vive obcecada com a sua incapacidade ou com o que possa acontecer a outrem se ela falhar.
16-Isolamento: evitar outras pessoas.
17-Perda de apetite com diminuição do peso ou compulsão alimentar
18-Pensamentos de suicídio e morte
19-Inquietação e irritabilidade
20-Auto-agressão
21-Mudanças na percepção do tempo
22--Acessos de choro
23-Possíveis mudanças comportamentais como agressão ou irritabilidade
24-Medo ou sensação de ser ou estar sendo abandonado
25-Desleixa-se com o vestir ou com a sua apresentação. Isso deixou de lhe interessar.
  

  OBSERVAÇÃO:

Algumas pessoas apresentam apenas alguns dos sintomas, outros apresentam inúmeros sintomas, com intensidade variada.

Pessoas deprimidas têm frequentemente pensamentos mórbidos e a taxa de suicídio entre depressivos é 30 vezes maior do que a média da população em geral. A depressão é considerada em várias partes do mundo como uma das doenças com mais alta taxa de mortalidade.

    TIPOS DE DEPRESSÃO

A depressão é muitas vezes classificada como distimia quando os sintomas permanecem por períodos muito longos de tempo (pelo menos seis meses) de forma "leve", enquanto que nas ocorrências graves da depressão os sintomas atingem proporções incontroláveis, impossibilitando as atividades normais do indivíduo e obrigando a internação devido ao alto risco de suicídio.

Do ponto de vista didático, a depressão clínica pode ser dividida em 6 tipos principais.

1-Depressão maior
Os pacientes com este tipo de depressão apresentam pelo menos 5 dos sintomas listados a seguir, por um período não inferior a duas semanas:

Desânimo na maioria dos dias e na maior parte do dia (em adolescentes e crianças há um predomínio da irritabilidade)
Falta de prazer nas atividades diárias
Perda do apetite e/ou diminuição do peso
Distúrbios do sono — desde insónia até sono excessivo — durante quase todo o dia
Sensação de agitação ou languidez intensa
Fadiga constante
Sentimento de culpa constante
Dificuldade de concentração
Idéias recorrentes de suicídio ou morte
Além dos critérios acima, devem ser observados outros pontos importantes: os sintomas citados anteriormente não devem estar associados a episódios maníacos (como no transtorno bipolar); devem comprometer actividades importantes (como o trabalho ou os relacionamentos pessoais); não devem ser causados por drogas, álcool ou qualquer outra substância; e devem ser diferenciados de sentimentos comuns de tristeza. Geralmente, os episódios de depressão duram cerca de vinte semanas.

Os sintomas da depressão nas crianças podem ser diferentes das dos adultos, incluindo tristeza persistente, incapacidade de se divertir com suas atividades favoritas, irritabilidade acentuada, queixas frequentes de problemas como dores de cabeça e cólicas abdominais, mau desempenho escolar, desânimo, concentração ruim ou alterações nos padrões de sono e de alimentação.

2- Depressão crônica (distimia)

A depressão crônica leve, ou distimia, caracteriza-se por vários sintomas também presentes na depressão maior, mas eles são menos intensos e duram muito mais tempo — pelo menos 2 anos. Os sintomas são descritos como uma "leve tristeza" que se estende na maioria das atividades. Em geral, não se observa distúrbios no apetite ou no desejo sexual, mania, agitação ou comportamento sedentário. Os distímicos cometem suicídio na mesma proporção dos deprimidos graves. Talvez devido à duração dos sintomas, os pacientes com depressão crônica não apresentam grandes alterações no humor ou nas atividades diárias, apesar de se sentirem mais desanimados e desesperançosos, e serem mais pessimistas. Os pacientes crônicos podem sofrer episódios de depressão maior (estes casos são conhecidos como depressão dupla).

3- Depressão atípica
As pessoas com esta variedade geralmente comem demais, dormem muito, sentem-se muito enfadadas e apresentam um sentimento forte de rejeição.

4- Depressão pós-parto
Em alguma situações pós-parto surge depressão que é chamada de "depressão pós-parto".

Este tipo de depressão pode dever-se a perturbações e alterações do foro emocional e/ou hormonal, uma vez que o corpo da mulher sofre demasiadas alterações com o nascimento de um bebê. Por vezes surgem desconfortos e sensações de dores de costas que podem agravar o estado emocional e hormonal da recente mãe. Estas queixas por vezes agravam o estado emocional e precisam ser verificadas.

Os partos naturais e as alterações que a bacia sofre para o nascimento do bebê podem criar alterações quer a nível da bacia quer a nível da coluna, que podem agravar o estado emocional da mulher. Estas alterações podem estar na origem de depressões de causas fisicas.

5- Distúrbio afetivo sazonal (DAS)
Este distúrbio caracteriza-se por episódios anuais de depressão durante o outono ou o inverno, que podem desaparecer na primavera ou no verão, quando então tendem a apresentar uma fase maníaca. Outros sintomas incluem fadiga, tendência a comer muito doce e dormir demais no inverno, mas uma minoria come menos do que o costume e sofre de insônia.

- Tensão pré-menstrual (TPM)

Há depressão acentuada, irritabilidade e tensão antes da menstruação. Afeta entre 3% e 8% das mulheres em idade fértil. O diagnóstico baseia-se na presença de pelo menos 5 dos sintomas descritos no tópico depressão maior na maioria dos ciclos menstruais, havendo uma piora dos sintomas cerca de uma semana antes da chegada do fluxo menstrual, melhorando logo após a passagem da menstruação.

-Pesar
O pesar, também conhecido como reação de luto, não é um tipo de depressão, mas ambas possuem muito em comum. Na verdade, pode ser difícil diferenciá-los. O pesar, contudo, é considerado uma resposta emocional saudável e importante quando se lida com perdas. Normalmente é limitado. Nas pessoas sem outros distúrbios emocionais, o sentimento de aflição dura entre três e seis meses. A pessoa passa por uma sucessão de emoções que incluem choque e negação, solidão, desespero, alienação social e raiva. O período de recuperação consome outros 3 a 6 meses. Após esse tempo, se o sentimento de pesar ainda é muito intenso, ele pode afetar a saúde da pessoa ou predispô-la ao desenvolvimento de uma depressão propriamente dita.

1-Fatores Psico-sociais
 -Acontecimento estressante como o fator precipitante da doença.
- A perda recente de uma pessoa amada é o fato mais citado, mas todas as grandes perdas (e mesmo as pequenas) causam um certo pesar. -Acontecimentos traumáticos, como a perda súbita de um ente querido, ou mesmo eventos naturais como enchentes, podem causar uma depressão imediata, sendo necessário um longo período de recuperação. A maioria das pessoas supera este estado sem se tornar cronicamente deprimida. -Alguns fatores genéticos ou biológicos podem explicar a maior vulnerabilidade de certas pessoas. A existência ou a ausência de uma forte malha social ou familiar também influenciam – positiva ou negativamente – na recuperação.

- Problemas relacionados à convivência e relacionamento no ambiente de trabalho também têm fundamental importância para o desenvolvimento da doença em questão.

2-Fatores Biológicos

Alterações nos níveis de neurotransmissores (principalmente serotonina, acetilcolina, dopamina, epinefrina e norepinefrina) relacionam-se à susceptibilidade para depressão. Alguns hormônios também podem ter um papel importante – ainda que isto não esteja muito claro. Ainda, atrofias em certas áreas do cérebro (particularmente no lobo pré-frontal) responsáveis pelo controle das emoções e produção de serotonina são responsáveis por distúrbios depressivos importantes.

3-Factores Fisicos (Traumatismos)
Em algumas depressões podem ser encontradas causas fisicas para a sua existência. Há muito que se sabe que muitos dos nossos traumatismos e acidentes fisicos ficam registados no nosso corpo em conjunto com as emoções que sofremos na altura do acidente traumatismo.


-Medicamentos como betabloqueadores, corticosteróides, anti-histamínicos, analgésicos e antiparkinsonianos podem causar depressão, bem como a retirada de qualquer medicação utilizada a longo prazo.

 
Procurar ajuda médica especializada o mais breve posssivel!

  Referências
http://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_nervosa